Edição 150 do Cândido celebra o legado do escritor argentino Julio Cortázar 17/05/2024 - 10:12

“O Cândido cometeu o atrevimento de chegar à centésima edição”, dizia o texto de abertura desse histórico número do jornal. Depois disso a redação publicou mais cinquenta. Para celebrar esta marca, a 150ª edição presta homenagem ao legado de Julio Cortázar, com uma reportagem especial de Nelson André De Russi sobre os 40 anos de morte do escritor, um dos maiores da América Latina, e sua relação com a cidade de Buenos Aires, na Argentina, onde ele passou sua infância e adolescência.

Na retranca, o repórter ainda conversa com Josefina Delgado, a professora de Letras que conheceu vários ícones da literatura, incluindo Cortázar. E fechando a “edição especial” do autor, o jornal traz um ensaio do redator Luiz Felipe Cunha sobre o lado contista do escritor de "O Jogo da Amarelinha".

Dando continuidade à série “Mulheres contra a Ditadura”, Francisco Camolezi, Maria Beatriz Peres e Marianna Camargo, da equipe do Cândido, trazem o depoimento de Elisabeth Fortes, jornalista paranaense que, ainda quando era universitária, foi detida no 30º Congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes), em 1968.

Na seção de entrevistas, Jonatan Silva conversa com o reconhecido escritor, jornalista e crítico literário, José Castello, sobre o vínculo entre sua produção literária e a cidade de Curitiba, onde reside há 30 anos, além de outros assuntos relacionados à sua vida, trajetória e experiências.

No “Especial Nicolau”, o jornal resgata o ensaio “Dança: proposições para o próximo milênio”, uma reflexão de Helena Katz, doutora em Comunicação e Semiótica, e autora de obras literárias sobre dança, que aborda os movimentos corporais como um fluxo cultural-biológico, da edição 45.

A publicação inclui uma seleção de poemas de quatro autores: Charles Baudelaire, William Blake, William Shakeaspeare e Wislawa Szymborska, com traduções subversivas do poeta e compositor Antonio Thadeu Wojciechowski. Na editoria de fotografia, pessoas e a natureza compõem os registros de JC Branco.  A ilustração da primeira e segunda capa é de autoria de Iuri De Sá.

A edição pode ser conferida AQUI.

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