Espaços culturais do Estado tem funcionamento especial durante o fim de ano 20/12/2023 - 16:39

Os museus do Estado localizados em Curitiba funcionam em horário especial nas vésperas do Natal e do Ano Novo, dias 24 e 31 de dezembro, abrindo às 10 horas e fechando antecipadamente, às 14 horas. Nos dias 25 de dezembro e 01 de janeiro as instituições estarão fechadas.

Os espaços culturais abrigam exposições e mostras de artistas locais, nacionais e internacionais, que são excelentes opções de passeio cultural para quem curte férias na Capital.

A Biblioteca Pública do Paraná e a Sala Adalice Araújo, espaço administrado pelo MAC-PR no hall da Secretaria de Estado da Cultura, fecham entre os dias 21 de dezembro e 1º de janeiro, enquanto o Centro Juvenil de Artes Plásticas retorna às atividades ao público junto com o período de matrículas, em fevereiro. 

O Centro Cultural Teatro Guaíra encerra sua programação nesta sexta (22) com o “Grande Concerto de Natal de Curitiba”, da Orquestra Sinfonia Brasil, retornando às atividades na primeira semana de 2024. Interessados nas atividades culturais do próximo ano podem acompanhar uma prévia da agenda no calendário virtual da instituição.

Exposições em cartaz 

MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA – MAC PARANÁ

“A Terra e o Devaneio da Vontade” – Na exposição individual da artista visual Thalita Hamoui, o título remete à obra homônima do filósofo francês Gaston Bachelard, publicada em 1948. Estabelecendo um paralelo com a obra de Bachelard, a mostra propõe uma jornada pela percepção, evidenciando a importância da interação física, da manipulação e da exploração da Terra.

“Reforma: formas de ver” – Reúne trabalhos de mais de 50 artistas contemporâneos, promovendo uma reflexão sobre representatividades, visibilidade, reparações, descentralizações e novas histórias da instituição. Uma ótima oportunidade para conhecer mais de perto o acervo do Museu de Arte Contemporânea do Paraná. A mostra estará em cartaz na sala 08 do MAC no MON.

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM – MIS-PR

“Sinestesia dos Objetos” – Qual é o tamanho do espaço que os objetos ocupam em nossas vidas? Nessa exposição, a curadoria do acervo tridimensional do museu se envolve em histórias, sensações e gerações, passando pela fotografia, televisão, cinema, rádio e disco.

Sala FotograMe-se – Um espaço interativo criado para despertar a imaginação dos visitantes, que incentiva a experimentação fotográfica do local.

MUSEU PARANAENSE – MUPA

“Encontros” – Na instalação, o artista baiano Augusto Leal propõe uma experiência de produção colaborativa de um trabalho de arte com o público do museu. Uma mesinha com materiais de desenho e pintura e a proposta escrita: “Convide uma pessoa para pintar a sua sombra, preferencialmente um desconhecido. Pinte do jeito que quiser”.

“Objeto Sujeito” – Com 12 artistas dialogando com o acervo do museu em produções que conectam tradição e arte moderna, a exposição abre espaço para reflexões contemporâneas sobre o passado.

A mostra reúne mais de 140 obras do acervo do MUPA junto a criações inéditas dos artistas Arthur Palhano, Clara Moreira, C. L. Salvaro, Érica Storer, Gustavo Caboco, Gustavo Magalhães, Isis Gasparini, Josi, Laryssa Machada, Pedro França e Willian Santos. É um convite para uma visão contextual das peças, estimulando a compreensão do presente a partir do passado.

“mau da língua” – Mostra individual, inédita e de curta duração do artista mineiro davi de jesus do nascimento. Nascido em Pirapora (MG), às margens do Rio São Francisco, o artista tem se dedicado a criações sobre a passagem do tempo, a memória, o humano e o orgânico, e temas como a afetividade e pertencimento em relação à vida ribeirinha, com a pluralidade de águas, gentes e terras.

“Claudia Andujar: poéticas do essencial” – Desde a década de 1970, o trabalho da fotógrafa e ativista Claudia Andujar com o povo Yanomami foi fundamental para a demarcação da Terra Indígena Yanomami no Brasil. Na mostra, os visitantes poderão conferir de perto trabalhos realizados ao longo das décadas de 1970 e 1980, de coleções importantes da carreira da fotógrafa, que registram temas como a vida comunitária nas aldeias, a floresta, os rituais e crenças do povo Yanomami.

“Mejtere: histórias recontadas” – A mostra reverbera uma pluralidade de vozes dos Mebêngôkre-Kayapó, que refletem novas perspectivas sobre as coleções etnográficas do museu a partir do encontro do grupo de estudantes indígenas com o acervo do MUPA. A mostra tem curadoria de Robson Delgado (Baré), Ivanizia Ruiz (Tikuna) e Camila dos Santos (Kanhgág), acompanhada pela equipe do MUPA formada por Josiéli Spenassatto e Giselle de Moraes.

“Lange de Morretes: entre-paisagens” – Com curadoria de Marco Baena, a exposição apresenta um significativo conjunto de obras do artista paranaense Lange de Morretes, como pinturas, desenhos de paisagens e autorretratos, além de materiais relacionados às suas investigações científicas.

“Ante ecos e ocos” – A mostra de longa duração apresenta a cultura afro-brasileira por meio de um recorte mais local, abrangendo as heranças africanas no Paraná, a partir de objetos que integram o acervo do MUPA.

“Nosso estado: Vento e/em movimento” – Formada por dois eixos: Deslocamentos por dentro e Deslocamentos pela margem, a exposição propõe um mergulho na história de algumas das diversas comunidades que formaram o Estado do Paraná por meio de vídeos-depoimentos que se relacionam com objetos do acervo do museu.

“Ephemera/Perpétua” – Com caráter amplamente multidisciplinar, a exposição traz mais de 180 peças do acervo do Museu Paranaense, um dos mais importantes da América Latina nos campos da antropologia, arqueologia e história.

“Eu Memória, Eu Floresta: História Oculta” – A mostra apresenta a erva-mate a partir de eixos como os usos e saberes da planta dos povos indígenas do Sul do Brasil, seus primeiros locais de cultivo, o beneficiamento artesanal por pequenos produtores e aspectos ligados à representação científica e artística da natureza feitas por viajantes estrangeiros e pesquisadores.

“Conflitos Armados no Paraná” – Na exposição, o visitante pode tomar contato com a Guerra da Tríplice Aliança, a Revolução Federalista e o Movimento do Contestado por meio de objetos, fotografias e documentos do acervo do MUPA.

“Numismática e cultura material: Coleções do Museu Paranaense” – Ao longo de sua trajetória, o Museu Paranaense se destacou como bastião da vanguarda científica, criando coleções de estudos que auxiliaram gerações e pesquisadores e permitiram à sociedade paranaense conhecer seu passado e compreender os desdobramentos na contemporaneidade. Entre tais coleções destacam-se as numismáticas.

MUSEU CASA ALFREDO ANDERSEN – MCAA

"Apresentando os Gêneros da Pintura pelas Obras dos alunos de Alfredo Andersen" – Com curadoria da professora e pesquisadora Rosemeire Odahara, a exposição apresenta a influência de Andersen sobre gerações de artistas paranaenses, comparando o seu conteúdo a uma aula de Arte por ser estruturada em alguns gêneros de pintura ocidental.

Entre os discípulos de Andersen abordados nesta mostra estão Theodoro De Bona, José Daros, Rodolpho Doubek, Raimundo Lewin Jaskulski, Maria Amélia D’Assumpção, Waldemar Curt Fre Andesleben e Thorstein Andersen, o filho mais velho do pintor.

MUSEU OSCAR NIEMEYER – MON

"Extravagâncias" – Exposição de Joana Vasconcelos, artista reconhecida por suas esculturas monumentais e instalações imersivas, descontextualiza objetos do cotidiano e atualiza o conceito de artes e ofícios para o século XXI, estabelecendo um diálogo entre a esfera privada e o espaço público, a herança popular e a alta cultura. No Olho, rampa, torre e espaço Araucária. 

“Mario Rubinski” – Em cartaz na sala 7, “Mario Rubinski – O Espaço Imantado” apresenta um conjunto de pinturas, desenhos e estudos deste importante artista paranaense, que traz os elementos da paisagem por meio da geometrização e abstração simbólica. A exposição reúne 150 obras finalizadas ao longo de seis décadas, do final de 1950 a 2021. A formação na Escola de Belas Artes do Paraná permitiu que o artista não só produzisse, como ensinasse o fazer artístico. Com curadoria de Adolfo Montejo Navas e Eliane Prolik, a mostra apresenta um espaço imantado, pela tríade cor, espaço e composição. São composições de formas ou figuras simplificadas que trazem ao público uma percepção diferente da natureza habitada pelo homem.

“O Feminino na Obra de Victor Brecheret” – A mostra apresenta esculturas e desenhos que alternam materiais e técnicas variadas, como bronze e mármore, bico de pena e caneta-tinteiro, produzidos ao longo de décadas deste artista imprescindível no cenário nacional e internacional. A curadoria de Daisy Peccinini reúne mais de 100 obras, com esculturas relacionadas ao eterno feminino, simbolismo da Terra, a Grande Mãe, a deusa Gaia, Geia, dos gregos. 

“Perpétuo Movimento” – Norma Grinberg apresenta seu trabalho, pesquisa e experiências no campo da arte cerâmica. O percurso do amorfo à forma mais sofisticada é orquestrado pela razão e pela alma. Neste caminho, o barro é transformado pelo trabalho manual, pelas ferramentas, pela química, pelo fogo, subordinados à sensibilidade da artista. Na sala 3.

“Sonoridades” – Com mais de 100 obras, a exposição "Sonoridades de Bispo do Rosário" coloca o legado do renomado artista em diálogo com outros que tiveram seus processos criativos influenciados por ele. Em cartaz na sala 6, é possível perceber que obras como instalações, objetos, colagens, assemblages e estandartes, características de Arthur Bispo do Rosário, dialogam com a obra visual de Antônio Bragança, Stella do Patrocínio, Leonardo Lobão, Paulo Nazareth, Marlon de Paula, Rick Rodrigues, Eduardo Hargreaves, Fernanda Magalhães e Guilherme Gontijo Flores.

“Serguei Eisenstein” – Conheça o universo de um dos diretores mais influentes e pioneiros do cinema na exposição “Serguei Eisenstein e o Mundo”. Disponível na sala 11, a mostra conta com desenhos de cenários, figurinos e personagens, além de esboços, trechos de filmes projetados e objetos de diversas culturas que influenciaram Eisenstein, como as culturas pré-colombianas e o teatro Kabuki do Japão. Entre esses objetos, há obras do acervo de arte asiática e de arte africana do MON, o que torna essa exposição única.

“África” – O Museu Oscar Niemeyer realiza a segunda edição da exposição “África, Expressões Artísticas de um Continente", composta por um recorte da grandiosa coleção de objetos de arte africana do século 20, doadas ao MON pela Coleção Ivani e Jorge Yunes em 2021. Nesta fase, além das peças do acervo, a mostra exibirá obras de seis artistas brasileiros, o que motiva seu novo título: “África: Diálogos com o Contemporâneo”. Na sala 4.

“O Mundo Mágico dos Ningyos” – A exposição “O Mundo Mágico dos Ningyos”, uma realização do Museu Oscar Niemeyer (MON), apresenta ao público uma coleção de bonecos japoneses que fazem parte do acervo de arte asiática formado por mais de 3 mil peças e doado recentemente pelo embaixador Fausto Godoy ao MON. Na sala 10.

“Poty, entre Dois Mundos” – Com curadoria de Maria José Justino e assistência de curadoria de Juliane Fuganti, a exposição traz um recorte da maior coleção já doada à instituição, com aproximadamente 4,5 mil obras. Possibilita ao público perscrutar um Poty ambivalente: a experiência mística e transgressiva, a contemplação e os sentidos, o amor divino e o carnal narrados por belas imagens. Em cartaz até dia 31 de dezembro.

“Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses” – Com curadoria do professor e diplomata Fausto Godoy, doador da coleção asiática ao museu, a mostra traz obras nunca antes expostas, com o objetivo de alcançar públicos ainda maiores e democratizar cada vez mais o acesso ao acervo. Sala 05.

“Sou Patrono” – As 78 obras de arte adquiridas nos últimos anos com recursos do patronato pelo MON podem ser vistas pelo público. Sala 02.

“MON sem Paredes” – O inédito projeto “MON sem Paredes – Artistas Conquistam os Jardins do MON” traz obras do artista Gustavo Utrabo, que ocupam pela primeira vez o icônico espaço de área verde ao lado do museu, chamado de Parcão. A proposta e a curadoria do projeto são de Marc Pottier.

Veja como será o funcionamento dos espaços expositivos:

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Endereços

Museu do Expedicionário

R. Comendador Macedo, 655 – Alto da XV, Curitiba – PR

Museu Oscar Niemeyer (MON)

Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba – PR

(41) 3350-4468 / 3350-4448

Museu Paranaense (MUPA)

Rua Kellers, 289 – São Francisco, Curitiba – PR

(41) 3304-3300

Museu da Imagem e do Som (MIS-PR)

Rua Barão do Rio Branco, 395 – Centro, Curitiba – PR

(41) 3232-9113

Biblioteca Pública do Paraná (BPP)

Rua Cândido Lopes, 133 – Centro, Curitiba – PR

(41) 3221-4951

Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA)

Rua Mateus Leme, 336 – São Francisco, Curitiba – PR

(41) 3222-8262

Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR)

Funcionando temporariamente no Museu Oscar Niemeyer, Salas 8 e 9

Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba – PR

(41) 3323-5328 / 3222-5172

Sala Adalice Araújo

Rua Ébano Pereira, 240 – Centro

Centro Cultural Teatro Guaíra

Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) – Rua Conselheiro Laurindo, 175 – Centro, Curitiba – PR

Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha) – Rua XV de Novembro, 971 – Centro, Curitiba – PR

Auditório Glauco Flores de Sá Brito (Miniauditório) – Rua Amintas de Barros, 70 – Centro, Curitiba – PR

Teatro Zé Maria – Rua Treze de Maio, 655 – São Francisco, Curitiba – PR

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