Tempo bom, museus abertos e comédia marcam feriado da Proclamação da República 13/11/2023 - 17:43

Durante o feriado da Proclamação da República, os museus do Estado abrem em horários diferenciados. As dezenas de exposições em exibição oferecem excelentes opções de entretenimento cultural para todas as idades, permitindo que o público planeje um roteiro de visitação. Estarão fechados o Museu do Expedicionário e o Museu Casa Alfredo Andersen, para a manutenção do espaço.

A Biblioteca Pública do Paraná fecha, enquanto o Centro Cultural Teatro Guaíra recebe a peça gratuita “Temporada de Caça – uma tragicomédia distópica linkedinesca” nos palcos do Teatro José Maria Santos. 

Confira a programação

CENTRO CULTURAL TEATRO GUAÍRA (CCTG)

Teatro José Maria Santos
A peça “Temporada de Caça – uma tragicomédia distópica linkedinesca” tem um nome complexo, mas um enredo que parte de uma situação muito comum: um grupo de candidatos selecionados pelo RH de uma empresa disputa uma vaga muito importante. O espetáculo da Minha Nossa Cia de Teatro tem estreia no feriado de 15 de novembro, às 20 horas, com sessão em Libras, no Teatro José Maria Santos. As apresentações são gratuitas e seguem até dia 26, conforme horários na página do teatro.

Sinopse: o grupo é selecionado pelo RH de uma empresa confidencial. Dois complacentes recrutadores avaliam as habilidades do grupo por infindáveis entrevistas e dinâmicas coletivas que testam as habilidades de cada candidato e sua dedicação à empresa desconhecida em etapas infindáveis, que se prolongam por anos no futuro. A cada novo passo, a relação de poder entre os envolvidos se torna mais e mais invasiva: mídias sociais são vasculhadas, opiniões se tornam perigosas e todos precisam provar sua devoção para sobreviver à temporada de caça.

MUSEU DA IMAGEM E DO SOM – MIS-PR

“Sinestesia dos Objetos” – Qual é o tamanho do espaço que os objetos ocupam em nossas vidas? Nessa exposição, a curadoria do acervo tridimensional do museu se envolve em histórias, sensações e gerações, passando pela fotografia, televisão, cinema, rádio e disco.

Sala FotograMe-se – Um espaço interativo criado para despertar a imaginação dos visitantes, que incentiva a experimentação fotográfica do local.

MUSEU PARANAENSE – MUPA

“PROCUREM-SE” – Projeto iniciado em 2018, ativado pelo contexto político daquele ano e pela consequente inquietação que cresceu na artista Luana Navarro a partir disso. De 2018 para cá, o trabalho tomou forma como um adesivo de distribuição gratuita, que ao longo dos anos ocupou diversos espaços, públicos e privados. Agora, a proposta se instala no Espaço Vitrine do MUPA com outra dimensão e uma nova forma de existir a partir do espaço museológico.

“Claudia Andujar: poéticas do essencial” – Desde a década de 1970, o trabalho da fotógrafa e ativista Claudia Andujar com o povo Yanomami foi fundamental para a demarcação da Terra Indígena Yanomami no Brasil. Na mostra, os visitantes poderão conferir de perto trabalhos realizados ao longo das décadas de 1970 e 1980, de coleções importantes da carreira da fotógrafa, que registram temas como a vida comunitária nas aldeias, a floresta, os rituais e crenças do povo Yanomami.

“Mejtere: histórias recontadas” – A mostra reverbera uma pluralidade de vozes dos Mebêngôkre-Kayapó, que refletem novas perspectivas sobre as coleções etnográficas do museu a partir do encontro do grupo de estudantes indígenas com o acervo do MUPA. A mostra tem curadoria de Robson Delgado (Baré), Ivanizia Ruiz (Tikuna) e Camila dos Santos (Kanhgág), acompanhada pela equipe do MUPA formada por Josiéli Spenassatto e Giselle de Moraes.

“Lange de Morretes: entre-paisagens” – Com curadoria de Marco Baena, a exposição apresenta um significativo conjunto de obras do artista paranaense Lange de Morretes, como pinturas, desenhos de paisagens e autorretratos, além de materiais relacionados às suas investigações científicas.

“Ante ecos e ocos” – A mostra de longa duração apresenta a cultura afro-brasileira por meio de um recorte mais local, abrangendo as heranças africanas no Paraná, a partir de objetos que integram o acervo do MUPA.

“Nosso estado: Vento e/em movimento” – Formada por dois eixos: Deslocamentos por dentro e Deslocamentos pela margem, a exposição propõe um mergulho na história de algumas das diversas comunidades que formaram o Estado do Paraná por meio de vídeos-depoimentos que se relacionam com objetos do acervo do museu.

“Ephemera/Perpétua” – Com caráter amplamente multidisciplinar, a exposição traz mais de 180 peças do acervo do Museu Paranaense, um dos mais importantes da América Latina nos campos da antropologia, arqueologia e história.

“Eu Memória, Eu Floresta: História Oculta” – A mostra apresenta a erva-mate a partir de eixos como os usos e saberes da planta dos povos indígenas do Sul do Brasil, seus primeiros locais de cultivo, o beneficiamento artesanal por pequenos produtores e aspectos ligados à representação científica e artística da natureza feitas por viajantes estrangeiros e pesquisadores.

“Conflitos Armados no Paraná” – Na exposição, o visitante pode tomar contato com a Guerra da Tríplice Aliança, a Revolução Federalista e o Movimento do Contestado por meio de objetos, fotografias e documentos do acervo do MUPA.

“Numismática e cultura material: Coleções do Museu Paranaense” – Ao longo de sua trajetória, o Museu Paranaense se destacou como bastião da vanguarda científica, criando coleções de estudos que auxiliaram gerações e pesquisadores e permitiram à sociedade paranaense conhecer seu passado e compreender os desdobramentos na contemporaneidade. Entre tais coleções destacam-se as numismáticas.

MUSEU OSCAR NIEMEYER – MON

“Mario Rubinski” – Em cartaz na sala 7, “Mario Rubinski – O Espaço Imantado” apresenta um conjunto de pinturas, desenhos e estudos deste importante artista paranaense, que traz os elementos da paisagem por meio da geometrização e abstração simbólica. A exposição reúne 150 obras finalizadas ao longo de seis décadas, do final de 1950 a 2021. A formação na Escola de Belas Artes do Paraná permitiu que o artista não só produzisse, como ensinasse o fazer artístico. Com curadoria de Adolfo Montejo Navas e Eliane Prolik, a mostra apresenta um espaço imantado, pela tríade cor, espaço e composição. São composições de formas ou figuras simplificadas que trazem ao público uma percepção diferente da natureza habitada pelo homem.

“O Feminino na Obra de Victor Brecheret” – A mostra apresenta esculturas e desenhos que alternam materiais e técnicas variadas, como bronze e mármore, bico de pena e caneta-tinteiro, produzidos ao longo de décadas deste artista imprescindível no cenário nacional e internacional. A curadoria de Daisy Peccinini reúne mais de 100 obras, com esculturas relacionadas ao eterno feminino, simbolismo da Terra, a Grande Mãe, a deusa Gaia, Geia, dos gregos. 

“Perpétuo Movimento” – Norma Grinberg apresenta seu trabalho, pesquisa e experiências no campo da arte cerâmica. O percurso do amorfo à forma mais sofisticada é orquestrado pela razão e pela alma. Neste caminho, o barro é transformado pelo trabalho manual, pelas ferramentas, pela química, pelo fogo, subordinados à sensibilidade da artista. Na sala 3.

“Sonoridades” – Com mais de 100 obras, a exposição "Sonoridades de Bispo do Rosário" coloca o legado do renomado artista em diálogo com outros que tiveram seus processos criativos influenciados por ele. Em cartaz na sala 6, é possível perceber que obras como instalações, objetos, colagens, assemblages e estandartes, características de Arthur Bispo do Rosário, dialogam com a obra visual de Antônio Bragança, Stella do Patrocínio, Leonardo Lobão, Paulo Nazareth, Marlon de Paula, Rick Rodrigues, Eduardo Hargreaves, Fernanda Magalhães e Guilherme Gontijo Flores.

“Serguei Eisenstein” – Conheça o universo de um dos diretores mais influentes e pioneiros do cinema na exposição “Serguei Eisenstein e o Mundo”. Disponível na sala 11, a mostra conta com desenhos de cenários, figurinos e personagens, além de esboços, trechos de filmes projetados e objetos de diversas culturas que influenciaram Eisenstein, como as culturas pré-colombianas e o teatro Kabuki do Japão. Entre esses objetos, há obras do acervo de arte asiática e de arte africana do MON, o que torna essa exposição única.

“África” – O Museu Oscar Niemeyer realiza a segunda edição da exposição “África, Expressões Artísticas de um Continente", composta por um recorte da grandiosa coleção de objetos de arte africana do século 20, doadas ao MON pela Coleção Ivani e Jorge Yunes em 2021. Nesta fase, além das peças do acervo, a mostra exibirá obras de seis artistas brasileiros, o que motiva seu novo título: “África: Diálogos com o Contemporâneo”. Na sala 4.

“O Mundo Mágico dos Ningyos” – A exposição “O Mundo Mágico dos Ningyos”, uma realização do Museu Oscar Niemeyer (MON), apresenta ao público uma coleção de bonecos japoneses que fazem parte do acervo de arte asiática formado por mais de 3 mil peças e doado recentemente pelo embaixador Fausto Godoy ao MON. Na sala 10.

“Poty, entre Dois Mundos” – Com curadoria de Maria José Justino e assistência de curadoria de Juliane Fuganti, a exposição traz um recorte da maior coleção já doada à instituição, com aproximadamente 4,5 mil obras. Possibilita ao público perscrutar um Poty ambivalente: a experiência mística e transgressiva, a contemplação e os sentidos, o amor divino e o carnal narrados por belas imagens.

“Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses” – Com curadoria do professor e diplomata Fausto Godoy, doador da coleção asiática ao museu, a mostra traz obras nunca antes expostas, com o objetivo de alcançar públicos ainda maiores e democratizar cada vez mais o acesso ao acervo. Sala 05.

“Sou Patrono” – As 78 obras de arte adquiridas nos últimos anos com recursos do patronato pelo MON podem ser vistas pelo público. Sala 02.

“MON sem Paredes” – O inédito projeto “MON sem Paredes – Artistas Conquistam os Jardins do MON” traz obras do artista Gustavo Utrabo, que ocupam pela primeira vez o icônico espaço de área verde ao lado do museu, chamado de Parcão. A proposta e a curadoria do projeto são de Marc Pottier.

Veja como será o funcionamento dos espaços expositivos:

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Endereços

Museu do Expedicionário

R. Comendador Macedo, 655 – Alto da XV, Curitiba – PR

Museu Oscar Niemeyer (MON)

Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba – PR

(41) 3350-4468 / 3350-4448

Museu Paranaense (MUPA)

Rua Kellers, 289 – São Francisco, Curitiba – PR

(41) 3304-3300

Museu da Imagem e do Som (MIS-PR)

Rua Barão do Rio Branco, 395 – Centro, Curitiba – PR

(41) 3232-9113

Biblioteca Pública do Paraná (BPP)

Rua Cândido Lopes, 133 – Centro, Curitiba – PR

(41) 3221-4951

Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA)

Rua Mateus Leme, 336 – São Francisco, Curitiba – PR

(41) 3222-8262

Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR)

Funcionando temporariamente no Museu Oscar Niemeyer, Salas 8 e 9

Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba – PR

(41) 3323-5328 / 3222-5172

Sala Adalice Araújo

Rua Ébano Pereira, 240 – Centro

Canal da Música – Grande Auditório

Rua Julio Perneta, 695 – Mercês, Curitiba – PR

(41) 3331-7579

Casa Gomm

Rua Bruno Filgueira, 850 – Batel

Centro Cultural Teatro Guaíra

Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) – Rua Conselheiro Laurindo, 175 – Centro, Curitiba – PR

Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha) – Rua XV de Novembro, 971 – Centro, Curitiba – PR

Auditório Glauco Flores de Sá Brito (Miniauditório) – Rua Amintas de Barros, 70 – Centro, Curitiba – PR

Teatro Zé Maria – Rua Treze de Maio, 655 – São Francisco, Curitiba – PR

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